Facebook - O momento Placebo

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

A vida

Dividido entre dois amores,
Um passado inspirador
e um futuro promissor,
meu presente é uma balança.

Testando e julgando, sou réu confesso
vitimado por meus atos lícitos,
Sou condenado aos desejos indizíveis.

Enquanto todos procuram odiar o mundo
eu, indesejadamente, aprendi a amá-lo.
Conheci o dia e a noite escura
E aprendi a linguagem do universo.

Conheci não uma, mas duas outras partes.
Estou na miséria das escolhas,
Carregada como uma arma a ponto de explodir
Sem saber o que é real ou não.

Mas supostamente isto deveria mudar minha vida,
Me sinto como um déjà vu
Sem poder ir ou voltar atrás
Onde a vida apenas se repete, um paradoxo.

sábado, 23 de outubro de 2010

2 anos e 5 meses


Como é possivel amar alguém que já não ama você?
E eu permaneço sangrando, enquanto existir esse amor em mim...

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

O amor

O amor

Como andam nossas vidas

Neste âmbito de dúvida e imperfeição?
A casa de conforto e segurança, hoje tão vazia,
Criam faíscas por todo lugar.

Não é preciso perde o sentido

Para que pareças louco e confuso,
Bastam apenas poucas palavras e o impossível,
Desejo da perfeita criação.

Onde foi parar todo o amor prometido
E cada promessa vazia como sua presença?
Ah, se eu pudesse encontrar sentido nas coisas
Ou perde totalmente o desejo de respostas...

O poeta


O Poeta

Eu sou um refém à minha própria humanidade, e tenho dito.
Então uso o dom das palavras até meus ossos terem um colapso nervoso.
Pois não preciso ir e vir em constantes batalhas,
Uma vez que eu deixasse o mundo, não seria a primeira vez.

Por isso ando por ai como se nada estivesse me incomodando,
Sentindo como se eu fosse imortal ou possuísse a graça dos Deuses.
E eu sei, você me odeia, mas sabe que ainda me deve algum respeito.
Eu tenho um coração frio canibalizando toda a dor,
Se escondendo do inferno pelo qual eu passei em silêncio.

E eu estou a beira da loucura, eu estou sofrendo a galope,
Então não me trate como se eu estivesse invisível.
Eu caio em prantos, o medo me possui,
O frio chega avançando pela minha pele...
Como uma revolta mental, como um fogo constante.

Quiça o diabo se preocupa, mas eu não.
Esta não é a primeira vez que eu provei da dor,
Ou vi o diabo em um sorriso.
Assistindo a verdade torna-se uma mentira,
Em motivos tão decadentes que as palavras renascem.

Por tanto, Deus abençoe todos nós, poetas,
Quando queimarmos no fogo de mil sóis pelos pecados de nossas língua,
Pelas ideologias de nossa escrita, pelo poder de nossas palavras...
E se o diabo vive nos detalhes e nós profetizamos está linguagem no mundo,
Sou réu confesso, sou responsável por crimes dolorosos e não me arrependo disso.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Eu confesso


Estou aqui deitada no chão sentindo a chuva em mim
Sentindo esse vento q veio de surpresa
Impedida de sentir algo diferente
Tentando achar uma maneira de impedir que você chegue aos meus pensamentos
Acho que nunca consegui fugir do controle assim
Eu mal te conhecia, mas gastei dias com você
Por mais errada que eu esteja
Não posso me levar a crer que tudo que você disse foi absurdo
Se escolhi ficar sozinha nesse dia frio, foi por medo disto acontecer
Você não devia ter me olhado daquele jeito
De um jeito que me levou toda sanidade embora
Entrando por minhas veias
Pois você é tão boa quanto o ar que eu respiro
E as faíscas em seu rosto estavam todas guardadas em minhas mãos
E o seu perfume está em minha pele
Devido a todo tempo que ficamos debruçadas sobre a outra
Invente algumas manias para eu possa sorrir quando lembrar delas
Me mostre os sinais de que devemos ficar assim
Já esqueci como se sente falta
Mostre-me o caminho da saudade
Me prendi aos medos que a paixão trouxe
Me ensine a acreditar em algo de novo
Não quero mais temer nada que você me ofereça
Quero me jogar e sabe que você estará ali comigo
Se estou errada mais uma vez, já não tenho certeza
Mas espero encontrar no erro um caminho de volta a felicidade
Mesmo que isso parta meu coração algum dia
Que me impeça de respirar, eu confesso que
Arriscaria tudo por está sensação que você me trouxe
por tudo que você me levou a crer.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Exilamento

Exilamento

Sem nem mesmo sentir a doçura que não transbordou
Sei que já foi pior sentir todas essas coisas
Mesmo agora que vivo por mim e morro por mim mesma,
Em minhas próprias decisões.
Mas ainda não escolho o ar que vou respirar
E o lado da grama que vou sentar, então sinto medo.
Medo, porque você sabe a hora de sugar todo meu ar
E eu nunca fui capaz de entender tudo que era capaz.
Mas agora escolho o que vou esconder,
Escolho e ninguém vai se importar.
Pois, só quando cheguei ao vazio, conheci a mim mesma
E pude perdoar todos aqueles erros desejados,
Pude esquecer tudo que há de errado comigo
E perder toda vontade de me consertar.
Não há nada o que consertar em mim,

Mesmo que eu veja tudo embaçado
E sinta a vaidade que todo mundo tem.
agora, eu apenas suportaria até o fim do dia
Colhendo as rosas que eu mesma escolhi.
Como você me ensinou,
Como aprendi a fazer
Vivendo no exilamento.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Um Espelho

Um espelho


Talvez pessoas tristes sejam mais talentosas
Vivem suas dores egoístas,
Ricas de sabedoria e sentimento.
Esta parte que existe de você aqui
Pulsa como a parte de você por mim.

Assim vivemos neste ciclo fraterno,
Repleto de gozo sobre teorias da vida.
Não há nada que não possamos conversar,
Não há nada que eu deseje mais do que nossa felicidade.

Você é como um espelho
Eu enxergo uma parte minha
Que acreditava nem existir mais,
Mas eu estava desacreditada,

Eu estava completamente errada
E você me salvou.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

3 palavras

3 palavras

Simplesmente vem e vai embora
Como aquele fim de tarde em que você olhou pra mim.
Essas malditas lembranças eram doces e agora são cruéis,
Tudo por que enquanto eu tento impedir que você invada meus pensamentos
Isso me mata por dentro e aos poucos vou deixando de voar, sonhar
e eu apenas me pergunto se sobrará alguma coisa,
Se isso vai ter importância no final. 
Então, sente-se ao meu lado nesse jardim
observando as borboletas comigo até o fim do dia,
Onde a noite esconderá de nós a beleza que as flores transbordaram.
Mas isso não terá importância no final,
Já que você me mostrará coisas mais bonitas
que somente cabem a nós mesmos descobrirmos.
E mesmo que pareça bobagem repetir aquelas palavras,
Eu simplesmente poderia repeti-las infinitas vezes ao seu lado: Eu amo você

Lá longe


Lá longe

Da boca saem palavras não ouvidas
Um torpor qualquer alojado no corpo e imobiliza-a,
Resta o olhar vago que não alcança o infinito
A escuridão que desceu apagou os sentidos
Mergulhamos até ao dia entre o adivinhar de guerras
Ou simplesmente uma divisão vazia

E na expressão de um rosto
Nesse quase desfalecer
De um desejo fremente
Soltam-se palavras
Soltam-se saudades

Alguém que exala o último suspiro
Até que o sono me assalte
Guerreiros na contenta
No olhar de comando
E fica no corpo o frêmito
De ter chegado à eternidade

Le rouge


Le rouge

Olhos vítreos que durante o tempo se trocou pelo ânimo tinto
Nele permanece pomposo de esperanças
Ah quem me dera cair de novo em âmago desejo
Que sob a pele criou etnia
E tornou as lembranças agruras diárias

E entre a desistência não desejada
Perdi-me na bruma do oceano de rostos
Entre lábios úmidos e sãos de desejos
Cheguei ao nada sobre camas efêmeras
Para aqueles que não sabem amar
Para a vida paralela de quem deseja devorá-la

Em instantes
Escrevendo para esquece que existo
Inventando mundos melhores, ou não.
Guardando lagrimas engasgada pelo que não quis
Deixei que o corpo sofresse
Pelo que não aconteceu e esperarei pelo amanhã...

domingo, 3 de outubro de 2010

Uma triste verdade

É incrível o que você aprende quando nunca foi ensinado, absorvendo como uma esponja disfarçada. Mas nenhuma dor é como a desgraça que a verdade nos trouxe, quando cada pequeno impacto desempenhou um papel importante.
Meus sonhos não são vazios como minha consciência parece ser, eu sempre pensei que saberia toda pequena coisa q há para se saber, mas realmente não importa, saca?
Porque aquele intelecto está murchando, já houve tempos em que eu representei melhor este papel. Mas hoje eu tenho dias, semanas e meses de pura solidão, onde ninguém sabe, de fato, como é ser maltratado, derrotado, pisado e manter os olhos firmes.
Às vezes eu olho pra trás e percebo que sempre precisei de espaço, mas agora que eu não posso alcançar seu rosto eu só desejo rastejar em algum lugar e morrer, implorando para que esta dor vá embora. Eu não quero mais chorar, eu não quero mais me magoar e eu não quero acreditar em mais nada, eu não quero mais me apaixonar, especialmente se o amor for isto...
Quem disse que a Cooper supostamente não chora?