Facebook - O momento Placebo

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Fatos

Uma meia luz, um meio termo
Uma quase vida, outro começo
Até que ponto é possível se desintegrar por alguém?
Até que ponto é preciso implorar por esse alguém?

Ando cansada de escrever sobre minhas tristezas
Sobre o lixo sentimental chamado amor
Sobre o passar do tempo e a perda das coisas
Eu ando cansada de existir

E se existe algum fato que mude isto
Se existe algo para melhorar isto tudo
Espero que me mostre a tempo...

sexta-feira, 23 de julho de 2010

2 anos e 2 meses

Você compreenderia, seria capaz de aceitar as mãos dela dançando por meu corpo enquanto os lábios dela me tocam tão profundamente, onde você já mais tocou, e me deixam tão extasiada quanto suas palavras? Você suportaria vê-la deliciado com meu líquido enquanto eu grito o nome dela aos quatro cantos do mundo, como se ela fosse mais importante que você foi algum dia? Então meu amor, você conseguiria? Não, você não conseguiria. Então porque insiste em me torturar com todas essas palavras, com essas declarações, com todas essas fotografias e com todo esse suposto amor eterno que agora pertence a ela? Será que você realmente se importa que eu esteja viva, que eu esteja bem ou que eu esteja saudavel?! Pois ao meu ver, você apenas não tem coragem de me matar de uma vez e vai me fazendo minar minha vida com cada corte, fazendo com que eu deseje estar morta a assistir nossas juras agora dela. Eu não sei por quanto tempo irei continuar resistindo e tentando lutar...

sábado, 17 de julho de 2010

...

Então vem, me diz alguma coisa ou não diz nada. Mas eu preciso de ti da mesma maneira como você precisa de mim: falando ou calada. Porque eu ainda amo você...

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Meu silêncio


Às vezes meu silêncio é um grito. Às vezes eu quero dizer tudo nele. Às vezes eu demonstro muito mais o que eu to sentindo no silêncio, do que em horas de discurso. Mas eu só queria que você entendesse o que eu tanto quero dizer no meu silêncio...

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Sem tudo

Com nada

Não há nada que eu possa fazer? Nenhuma jura que faça com que fiques? Não existe algo que queira ver ou que precise neste momento? Sejas honesta consigo mesma e afirme mirando em meus olhos que o que desejas é realmente parti, saiba que ao partires estará partindo um coração bondoso também. Deixa que todas as mentiras e atrações mundanas se tornem distantes e esquecíveis, pois todas essas tentações são enganosas e atrativas a olhos inocentes. Escuta quem já viveu em meio a todas as cobras e hienas, onde a todo o momento era picado e presenciava todos os risos debochados por trás de amigos e amantes. Onde do alto das árvores sobre galhos estorcidos e velhos, de forma quase poética, os corvos grasnam entre impropérios e injuria fazendo a pequena menina encolhe-se no frio, apenas aquecida pela obscenidade do cante. Isto é, os corvos grasnam, algo que soa ligeiramente aonde os sons não chegam a palavras, mas permita que do alto das árvores sobre galhos estorcidos e velhos, presenciem que efêmero é apenas nosso momento de separação.
Lembra-se de todas as coisas que fizeste por mim, mas vos esqueceis de forma cruel de todo o sangue que derramei em teu nome. De todo o pequeno e tímido gesto que procurei tomar em nome de nosso sentimento. Procuras lembrar que teu cacto ínfimo talvez tenha crescido e gerado outros pequenos. E nesta ausência que me corrompe o peito, meus olhos firmes e frios ao encontrar lembranças tua complexamente escorrem por todo rosto abaixo, ficam a pairar entre as nuvens e a terra lembrando toda humanidade aprendida com o tempo. Ainda não acredito no que tuas palavras dizem e da forma como me jogastes em um limbo, sem pensar se quer em como eu cairia num torpor sem sonhos que me afasta de mim. E minhas mãos onde nada já se segura, sem vida o olho pisca ao negrume enquanto carrego na boca o azedo da rejeição, estou adormecendo por fim...