Facebook - O momento Placebo

quarta-feira, 25 de abril de 2012

A Guerra


A Guerra

Eu não acreditava em tudo que já sabia,
A garota dos meus sonhos me traindo.
É como um pesadelo do qual não posso acordar.
A dor que isso causou me deixou morto por dentro.

E todos dizem que o tempo cura tudo,
Mas eles não conhecem você e nem as cicatrizes que traz.
Se essa mágoa fosse uma dor física eu poderia enfrentá-la,
Mas você está me machucando de dentro pra fora. E eu já não aguento mais.

Eu sei que devo esquecer isso, ao menos deveria.
Eu tenho que aprender a dizer adeus, a lidar com despedidas.
Porque eu joguei fora minha armadura e permaneci no campo de batalha,
Eu sempre soube que me arrependeria daquela noite.

Quanto nossa casa, que não saiu do papel, eu odeio aquele lugar.
E odeio todo lugar que eu ande e veja seu rosto, eu odeio isso.
Porque eu tento apagar uma memória e aparecem outras,
E ai a gente percebe que o fim não virá tão depressa, pelo menos pra mim.

Eu estou sozinha em meio a guerra, mas eu acredito pelo que estou lutando...

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Acabou o amor

Acabou o amor

Eu quebrei o pulso derrubando a casa,
Estavamos condenados desde o início.
Com um beijo de adeus tudo morreu,
eu não tive escolha, você disse não se importar.
Porque o amor é tão difícil de encontrar?

Talvez nosso tempo acabou, eu sei.
Enquanto eu vivia em silêncio e correndo pra longe,
Eu respirava fotografias e lembranças amassadas.
Eu fui um covarde, um tolo, eu perdi o meu melhor...

E quando eu abri meus olhos, e o que eu vi?
Bem, o que eu vi não importa mais. não tenho motivos pra sorrir.
Voltamos lentamente pela estrada do amor indo de encontro com a dor,
Foi quando eu senti meus joelhos falharem e permaneci de joelhos.
Olhei para trás e vi que nenhuma palavra poderia salvar isso. Acabou.

Porque você esteve triste por muito tempo e eu magoado,
Eu nunca consegui te fazer feliz como deveria, mas não precisa explicar,
Eu soube disso através deles e ainda dói saber disso.

Então, desejo que algum dia nos encontremos novamente,
Porque depois que eu fui embora como um homem insano,
Eu aprendi a libertar o homem que eu deveria ter sido desde sempre.
Você merecia conferir isso... Mas enfim, deixa pra lá, já não importa mesmo.

Tudo que restou esta queimando, virando cinzas,
Mas eu vou correr incansavelmente punindo toda essa dor,
Porque é isso que a gente faz quando sabe de toda a verdade...
Tudo esta quebrado e abandonado, não há nada para salvar, eu acho.
Acabou o amor...

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Qual é a novidade nisso?



Qual é a novidade nisso?


Você não pode me amar, então por que eu deveria me preocupar?

Qual é o melhor momento para admitir que perdemos?
Nem mesmo como bons amigos poderiamos suportar a queda,
Então, me diga, qual seria a melhor forma de dizer adeus?

Eu me orgulho por assumir a culpa, admito meus erros como um bom homem.
E você parece temer o julgamento, parece ter medo de enxergar certas coisas.
Sei que nunca fui exatamente o tipo de homem que você merecia que eu fosse,
Mas talvez eu tenha estado menos vezes ao seu lado do que imagino ter estado, de fato.

Quem sabe quantas mentiras estão sendo ditas nesse momento?
Não quero mais saber, mas eu não posso deixar ir, não posso deixar de pensar...
Eu jurei que seria perfeito, que eu lutaria por você,
Mas você nunca vai me amar, então qual é a novidade nisso?

terça-feira, 17 de abril de 2012

Crimes do pecado

Existem muitas maneiras de se cometer suicídio. Os que tentam matar o corpo ofendem a lei de Deus. Os que tentam matar a alma também ofendem a lei de Deus, embora seu crime seja menos visível aos olhos do homem.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

O Pequeno Príncipe

Capítulo XXI

E foi então que apareceu a raposa :
- Bom dia, disse a raposa.
- Bom dia, respondeu polidamente o príncipezinho, que se voltou, mas não viu nada.
- Eu estou aqui, disse a voz, debaixo da macieira...
- Quem és tu ? Perguntou o príncipezinho. Tu és bem bonita...
- Sou uma raposa, disse a raposa.
- Vem brincar comigo, propôs o príncipezinho. Estou tão triste...
- Eu não posso brincar contigo, disse a raposa. Não me cativaram ainda.
- Ah! Desculpa, disse o príncipezinho.
Após uma reflexão, acrescentou :
- Que quer dizer « cativar »?
- Tu não és daqui, disse a raposa. Que procuras ?
- Procuro os homens, disse o príncipezinho. Que quer dizer « cativar »?
- Os homens, disse a raposa, têm fuzis e caçam. É bem incômodo ! Criam galinhas também. É a única coisa interessante que eles fazem. Tu procuras galinhas ?
- Não, disse o príncipezinho. Eu procuro amigos. Que quer dizer « cativar »?
- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa « criar laços... »
- Criar laços ?.
- Exatamente, disse a raposa. Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens também necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...
- Começo a compreender, disse o príncipezinho. Existe uma flor... Eu creio que ela me cativou...
- É possível, disse a raposa. Vê-se tanta coisa na Terra...
- Oh! Não foi na Terra, disse o príncipezinho.
A raposa pareceu intrigada :
- Num outro planeta ?
- Sim.

- Há caçadores nesse planeta ?
- Não.
- Que bom ! E galinhas ?
- Também não.
- Nada é perfeito, suspirou a raposa.
Mas a raposa voltou à sua idéia.
- Minha vida é monótona. Eu caço as galinhas e os homens me caçam. Todas as galinhas se parecem e todos os homens se parecem também. E por isso eu me aborreço um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros passos me fazem entrar debaixo da terra. O teu me chamará para fora da toca, como se fosse música. E depois, olha! Vês, lá longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelos cor de ouro. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo, que é dourado, fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo...
A raposa calou-se e considerou por muito tempo o príncipe :
- Por favor... Cativa-me! Disse ela.
- Bem quisera, disse o príncipezinho, mas eu não tenho muito tempo. Tenho amigos a descobrir e muitas coisas a conhecer.
- A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me !
- Que é preciso fazer? Perguntou o príncipezinho.
- É preciso ser paciente, respondeu a raposa. Tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim, assim, na relva. Eu te olharei com o canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mal entendidos. Mas, cada dia, te sentará mais perto...
No dia seguinte o príncipezinho voltou.
- Teria sido melhor voltares à mesma hora, disse a raposa. Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas, então, estarei inquieta a agitada: descobrirei o preço da felicidade! Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar o coração... É preciso ritos.
- Que é um rito ? Perguntou o príncipezinho.
- É uma coisa muito esquecida também, disse a raposa. É o que faz com que um dia seja diferente dos outros dias; uma hora, das outras horas. Os meus caçadores, por exemplo, possuem um rito. Dançam na quinta-feira com as moças da aldeia. A quinta-feira então é o dia maravilhoso! Vou passear até a vinha. Se os caçadores dançassem qualquer dia, os dias seriam todos iguais, e eu não teria férias !
Assim o príncipezinho cativou a raposa. Mas, quando chegou à hora da partida, a raposa disse :
- Ah ! Eu vou chorar.
- A culpa é tua, disse o príncipezinho, eu não te queria fazer mal; mas tu quiseste que eu te cativasse...
- Quis, disse a raposa.
- Mas tu vais chorar! Disse o príncipezinho.
- Vou, disse a raposa.

- Então, não sais lucrando nada !
- Eu lucro, disse a raposa, por causa da cor do trigo.
Depois ela acrescentou :
- Vai rever as rosas. Tu compreenderás que a tua é a única no mundo. Tu voltarás para me dizer adeus, e eu te farei presente de um segredo.
Foi o príncipezinho rever as rosas :
- Vós não sois absolutamente iguais a minha rosa, vós não sois nada ainda. Ninguém ainda vos cativou, nem cativastes a ninguém. Sois como era a minha raposa. Era uma raposa igual a cem mil outras. Mas eu fiz dela um amigo. Ela é agora única no mundo.
E as rosas estavam desapontadas.
- Sois belas, mas vazias, disse ele ainda: Não se pode morrer por vós. Minha rosa, sem dúvida um transeunte qualquer pensaria que se parece convosco. Ela sozinha é, porém mais importante que vós todas, pois foi a ela que eu reguei. Foi a ela que pus sob a redoma. Foi a ela que abriguei com o para vento. Foi dela que eu matei as larvas (exceto duas ou três por causa das borboletas). Foi a ela que eu escutei queixar-se ou gabar-se, ou mesmo calar-se algumas vezes. É a minha rosa.
E voltou, então, à raposa :
- Adeus, disse ele...
- Adeus, disse a raposa. Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos.
O essencial é invisível para os olhos, repetiu o príncipezinho, a fim de se lembrar.
- Foi o tempo que perdeste com a tua rosa que fez tua rosa tão importante.
- Foi o tempo que eu perdi com a minha rosa... Repetiu o príncipezinho, a fim de se lembrar.
- Os homens esqueceram essa verdade, disse a raposa. Mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Tu és responsável pela rosa...
- Eu sou responsável pela minha rosa... Repetiu o príncipezinho, a fim de se lembrar.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Ele não sou eu

Ele não sou eu

Ele te deixou no banco de trás do carro
Enquanto cantava alguma canção dos Beatles,
A canção dizia sobre não deixar alguém ir...
Eu me pergunto se você ainda lembra o meu nome?
Já que ele não sou eu.

Se você ainda pensa sobre mim, significa que não estou sozinho.
Mas eu acredito ser como um fantasma exorcizado dentro de você.
Você está apaixonada e o cara não sou eu.
Ele não tem uma tatuagem com seu nome no corpo,
Ele não tem uma cicatriz com seu nome no coração...

Então será que ele te faz sorrir abertamente apenas ao vê-lo?
E eu sei que esses sorrisos se transformaram em muralhas entre nós.
Porque não há nada que eu possa fazer após tantas palavras ditas,
Eu sou o fantasma e ele o padre, você está apaixonada, por que não sou eu?

Enquanto nessa tentativa de esquecer
Sinto você queimando sobre minha pele,
Eu percebo que significo menos que nada pra você.
Você está apaixonada e diz sentir falta dele, eu digo sentir falta de você...
Nada aqui e em nenhum lugar, eu volto a beber,
já que em seus pensamentos ele não sou eu...

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Quem sabe a gente arrisca...


Quem sabe a gente arrisca...

Às vezes eu me apresso apenas para chegar ao fim,
Ás vezes eu me seguro para viver um momento eterno.
E mesmo sabendo que o tempo passa e eu preciso dizer adeus,
Eu desejo que possamos dizer apenas “até logo”.

Às vezes dizem que sou um tolo por escrever sobre amor,
Mas eu sei que existe algo que somente a gente sabe.
E cada vez que eu olho pra você eu vejo a verdade lapidando novas linhas,
Eu vejo nossos segredos ganharem forma até serem livres.

Às vezes eu vou até o topo, mesmo com medo da queda.
E você mantém os pés no chão, mesmo que isso signifique solidão.
Então contamos até dez esperando um lugar para a felicidade,
Porque quando nos olhamos nos olhos, sabemos que o medo se foi.

Quem sabe a gente arrisca, quem sabe algum dia...

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Pesquisa de campo...



Pesquisa de campo...


Tenho mudado meu foco na escrita, começado a observar e analisar certas coisas com grande interesse. Como, por exemplo, algo que li e considerei realmente uma verdade, o fato de existir muitas garotas/mulheres por aí que têm desejos peculiares e objetivos, porém semelhantes. Do ponto de vista profissional, é uma má, ou melhor, péssima decisão criar algum envolvimento continuo com mulheres como as que observei. E o motivo é muito simples.

Em toda parte existem mulheres que planejam o casamento dos sonhos, ou manter um relacionamento duradouro até encontrar alguém melhor, financeiramente. Elas não estão interessadas no seu bem estar, não se importam com suas manias ou qualidades, tão pouco ligam para seus defeitos. Pois a única coisa que importa, para elas, é a sua condição financeira. São capazes de entender sobre os mais variados modelos de carro, roupa masculina e acessórios. Elas são os verdadeiros gênios, do mal, ostentando vaidade e luxúria, utilizando o seu, o meu e o cartão de qualquer um que possua no mínimo uma conta bancária acima dos $ 100 mil. Analisando isso como um investimento, basicamente o que acontece é uma troca de "beleza" por "dinheiro", mesmo que subjetivamente.

No entanto, há um problema natural nisso, a beleza vai desaparecer, mas o dinheiro não. E isso implica no fato de que, enquanto a renda aumenta todos os anos, a beleza não poderia aumentar de ano em ano. Pelo menos não sem a utilização de meios artificiais e clínicos para tal, o que, de modo geral, é bem menos interessante e inútil. Por tanto, do ponto de vista econômico, eu sou um ativo de apreciação, e você é um ativo de depreciação. Onde, mais cedo ou mais tarde, sua posição de ativo começaria a se tornar passivo. Aquele tipo de conta que não podemos intitular nem como investimento, caso a única característica seja a beleza.

E ficar com esse tipo de mulher, pode-se dizer que seja negociável, talvez até por algum tempo. Mas residir e tomar posse deste bem, em sã consciência, seria como um “sunk cost” ou custo afundado. Do qual teriamos um investimento inicial, mas ao passar od tempo não conseguiriamos recuperar o que foi investido, ou gasto com aquilo. Não poderiamos pensar no valor inicial, mas somente no que restou para se fazer com aquele bem. Pode parecer cruel dizer isto, mas pessoas estudiosas e que possuam uma boa renda anual, não são tolas.

Então, acredite em mim, podemos demandar suas ofertas durante algum tempo, mas brevemente esse produto, eu prefiro chamar de “sunk cost”, perderá o valor e será vendido. Por isso, mais fácil seria se todas vocês, mulheres, procurassem buscar algo real para suas vidas, do que acreditar que poderão algum dia encontrar um marido que seja rico e insensato, ao mesmo tempo.

Baseado na resposta do diretor JP Morgan investimentos
para uma garota bonita procurando um marido rico.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

...

  ...Se Deus sabe o tamanho do vazio que existe dentro de nós,
                 ele provavelmente sabe que existe um infinito aqui dentro...

.

O primeiro de Abril acabou, mas a mentira não... E tenho dito.

domingo, 1 de abril de 2012

O óbvio...

E o que eu presenciei diz-se daquilo que não requer esclarecimento ou explicação, por ser evidente, manifesto, patente. Sem mais.