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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

O amor que sinto


Substância desprezível de aparência mais que divina. Comprei a casa de um amor, sem estar na posse dela... Estas palavras mais veneno para mim contem do que a mirada fatal do basilisco. Pois então voltai, lágrimas tolas, para vossa fonte de origem; à tristeza são devidas as gotas tributárias que por engano ofereceis ao riso. Ou, ainda que a dor amarga amasse a companhia, e acompanhada se fizesse sempre de outras desgraças, por que és tudo, e sim; do nada fostes criado desde o princípio. Leviandade grave, vaidade séria, caos insano e informe de belas aparências, chumbo leve, fumaça luminosa, chama fria, saúde doente, sono sempre esperto, que não é nunca o que é. Eis ai o amor que eu sinto...

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