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sábado, 3 de novembro de 2012

E assim ela partiu


E assim ela partiu

O bem disse adeus para ela e as nuvens cobriram os céus
Então, a escuridão tomou conta dos pensamentos dela,
Ela já não tinha alguém para envolver os braços
Que diria que tudo ficaria bem ao fim do dia.

A calma em seu rosto era pura interpretação,
O sorriso em seus lábios era frio e sem intenção.
Ninguém poderia entender os motivos que a fizeram mudar,
Não existia ninguém capaz de dançar seu velho ritmo.

Os livros que ela manteve em segurança
Contavam histórias sobre vidas felizes,
Alguns diziam sobre os deuses e sua ira
Algo que a lembrava bem, um dilema particular.

Então para se perdoar pelo que planejava,
Ela tentou ser melhor para alguém.
"Me perdoe mãe, me desculpe pai"
Essas foram suas últimas palavras.

E agora, tão grande como um monstro em uma cela de poucos metros,
As luzes do corredor testemunhavam suas últimas exigências.
Finalmente entendendo aqueles olhos tristes e infelizes, pela primeira e última vez,
E eles dizem: Apenas me perdoem, eu nunca estive muito mais viva que isto.

E naquela noite sem estrelas o balanço das ondas era um grito contido,
A chuva daquela manhã seria como as marcas do vazio.
O tempo passa rápido longe de casa,
Mas ela apenas tentara ser feliz longe de tudo e sozinha, sem conseguir.

Porque em cada dia ensolarado e carregado de culpa,
Um choro arrependido e cheio de cicatrizes ela contia.
Mas ela estava longe de casa, então apenas dizia:
Mantenha sua cabeça erguida, continue ou decida,
mas de decidir não terá mais volta, apenas vá e faça.

E assim ela o fez, assim ela partiu...

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