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terça-feira, 29 de outubro de 2013
O momento de decisão
O momento de decisão
O que os médicos dizem? Não muito, praticamente nada.
Foram meses e meses nos mais diferentes hospitais,
Entre exames de sangue, ressonâncias e tudo que pudessem verificar.
Mas tudo aquilo pendia para um único resultado, era apenas inconclusivo.
Eles nunca puderam me dizer o que estava errado.
E se ainda estou sem saber?
Eles só diziam que poderia ser "isso" ou "aquilo".
Eram apenas inconclusivos.
Sempre só achando e eu apenas sem achar mais nada pelo que viver.
Então, fiz minhas pesquisas.
Escrevi cada palavra que os médicos diziam,
As diferentes terminologias e comentários. Aprendi muito.
Mas principalmente, o que aprendi foi que eles sabem muito pouco,
Ao menos acerca de doenças mentais ou sobre mim.
E tudo que sabem, raramente é sobre encontrar soluções,
Geralmente envolve administrar as expectativas.
Eu decidi mudar minhas expectativas.
Apesar da sensação devastadora e de ter falhado com ela,
Eu tentei cuidei de mim mesma. Mas já era tarde, infelizmente...
Mas, ainda existia algumas perguntas sem resposta,
Por que eu ainda estava aqui?
Por que eu quis continuar com tudo indicando que não era bom pra mim?
Por que não usei a chance quando eu tive a oportunidade de sair?
Por que eu construí minha ancoragem sobre a areia?
Bem, percebi que ao duvidar de mim mesma,
Não precisava duvidar de você também.
Descobri que não havia nada que eu não entendesse
E nunca haverá nada que possa me amedrontar.
Por tal, não sabia até onde isso poderia me levar,
Quando deveria apagar ou se deveria realmente apagar.
Decidi que eu saberia quando fosse necessário extinguir a chama,
Mas acabei descobrindo que me empurraram para o penhasco
E que agora era eu que estava me arrastando direto pra ele.
Eu precisava fazê-lo como qualquer ser vivo precisa do oxigênio.
E naquele momento eu tive a certeza, eu decidi pular.
Agora, provavelmente, enquanto muitos leem isso, é tarde demais. Acabou.
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