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quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Os mesmos motivos


Os mesmos motivos

Fugindo de algo que não consigo distrair,
Envenenado dos ossos até o coração.
São galões de saídas e lágrimas
E isso escorre por entre os dedos, é inevitável.

Minha casa nunca foi um lar, sempre foi vazia.
Mas vive cheia de mentiras e pseudo alegrias.
Caindo aos pedaços e em busca um velho dia,
Nada importa quando o futuro se torna vazio...

E nunca será fácil deixar isso partir,
No campo de batalha eu sou invencível.
A guerra nunca é desejada, mas existe.
Sem perdão ou misericórdia, eu gladio.

Então, apenas puxe o gatilho e eu me rendo ao seu tiro.
Corte a cabeça e receba o prêmio, você sempre o quis.
Mas se você soubesse como me sinto desde que parti,
Saberia que eu morri a muito tempo pelo mesmo motivo.

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