Talvez ainda existão histórias..
Ela escreveu durante muito tempo suas dores.
Tentou definir o que realmente estava acontecendo.
Talvez para acreditar que era real, talvez para aliviar algo indefinido.
Ela escreveu até quando achou que já não existia nada para ser dito.
Ela voltava pra casa tarde da noite,
Às vezes assisti o sol nascer a caminho de casa.
Mas a casa que ela gostaria de voltar não estava aberta,
Ela havia sido queimada e destruída, ela nunca se perdoaria por aquilo...
Agora de volta aos velhos hábitos, mas tentando construir um novo caminho.
As historias se repetem e tudo soa tão familiar que assusta,
Ela sabe que tudo aquilo não passava de um placebo,
Mas ela não consegue imaginar uma realidade que pudesse ser tão bonita.
Ela se pergunta se talvez tudo aquilo não era um pseudo placebo,
Onde o que ela pensava ser real na verdade era uma mentira.
E ela sente vontade de chorar, mas acima de tudo de correr de volta pra casa.
Ela só precisava conversar um pouco, talvez ela só precisasse de algumas palavras...
Mas se ninguém consegue lembrar as razões pelas quais um dia se amaram,
Se nenhum dos lados conseguiu engolir o orgulho, talvez fosse o melhor...
Ela viu tudo o que tinha espalhado pelo chão, era simplesmente difícil respirar.
Ela foi nocauteada e permaneceu no chão, como em um pesadelo que não se pode acordar.
Sem despedidas, sem lagrimas, ela não sentiu nada com tamanha forma que foi atingida.
Suas mãos eram tão fortes se arrastando, mas suas pernas incapazes de caminhar.
Seu coração era capaz de queimar o universo, mas o seu sorriso um período glacial.
Ela escreveu suas dores, mas descobriu que talvez ainda existão histórias para ela se calar.
Talvez não sobre aquele período, mas com certeza sobre tudo que aprendeu ao amar...
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