Facebook - O momento Placebo

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Fatos

Uma meia luz, um meio termo
Uma quase vida, outro começo
Até que ponto é possível se desintegrar por alguém?
Até que ponto é preciso implorar por esse alguém?

Ando cansado de escrever sobre minhas tristezas
Sobre tanto lixo sentimental chamado amor
Sobre o passar do tempo e a perda das coisas
Eu ando cansado até pra existir

E se existe algum fato que mude isto
Se existe algo para melhorar isto tudo
Espero que apareça a tempo...

sábado, 17 de julho de 2010

...

Então vem, me diz alguma coisa ou não diz nada. Mas eu preciso de ti da mesma maneira como você precisa de mim. Eu ainda amo você...

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Meu silêncio


Às vezes meu silêncio é um grito. Às vezes eu quero dizer tudo nele. Às vezes eu demonstro muito mais o que eu to sentindo no silêncio, do que em horas de discurso. Mas eu só queria que você entendesse o que eu tanto quero dizer no meu silêncio...

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Adormecido


Adormecido

Não há nada que eu possa fazer? Nenhuma jura que te faça ficar? Não existe nada que precise saber? Sejas honesto, confirme mirando em meus olhos que o que deseja é realmente partir. Mas saiba que ao partires, estará partindo um coração bondoso também. Deixe que todas as mentiras e atrações mundanas se tornem distantes e esquecíveis, pois todas essas tentações são enganosas e atrativas a olhos inocentes. Escuta quem já viveu em meio a todas as cobras e hienas, onde a todo o momento era picado e presenciava todos os risos debochados por trás de amigos e amantes. Onde do alto das árvores, sobre galhos estorcidos e velhos, de forma quase poética, os corvos grasnavam impropérios e injurias fazendo até a alma mais calorosa se encolher de frio. Aquecido pela obscenidade de uma juventude recém nascida, escuto ecos de algo que soa como sons de uma velha canção pagã. Uma canção vinda do alto das árvores, sobre galhos estorcidos e velhos os corvos grasnam: Presenciem quão efêmero é o momento da ruptura!

Você realmente lembra de todas as coisas que fez por mim, mas não consegue lembrar de toda dor que já causou e como isso me moldou. De todo o pequeno e tímido gesto que procurei tomar em nome de nosso sentimento. Procuras lembrar que teu cacto ínfimo talvez tenha crescido e gerado outros pequenos, mesmo que finitamente. E nesta ausência que me corrompe o peito, meus olhos firmes e frios ao encontrar essas lembranças complexamente escorrem por todo rosto abaixo, ficam a pairar entre as nuvens e a terra lembrando toda humanidade e frieza aprendida com o tempo. Ainda não acredito no que tuas palavras dizem e da forma como me jogastes em um limbo, sem pensar se quer em como eu cairia num torpor sem sonhos que me afasta de mim. E minhas mãos onde nada já se segura, sem vida o olho pisca ao negrume enquanto carrego na boca o azedo de ter sido intenso algum dia, mas estou adormecido por fim...