Facebook - O momento Placebo

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

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Decidi não ficar mais triste. Certas coisas não valem minha dor, pessoas, muito menos... como se fosse fácil.

domingo, 28 de novembro de 2010

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Algum tempo antes de você voltar a minha vida, eu percebia que o amor era a única ponte entre o invisível e o visível que eu era capaz de conhecer, era a única linguagem eficiente para traduzir as lições da vida. Não conhecia o amor e tão pouco o entendia, mas por ter certeza da sua existência é que continuei existindo. Então você veio, e entendi tudo isto, você chegou para me libertar da escravidão que eu mesma havia criado, para dizer que eu estava livre. Eu entendi tudo que precisava saber, e te amo mais do que amei qualquer coisa antes, mais do que amei a mulher que me levou, sem querer, a solidão.. Vou me lembrar sempre que o amor é a liberdade. Esta foi à lição que demorei tanto tempo pra aprender. Esta foi à lição que me exilou, e que agora me liberta. Temos um mesmo caminho, poderíamos segui-lo juntas. Mas apesar de ninguém poder possuir o que existe de mais belo na Terra, podemos conhecer e amar.
Através destes momentos, ninguém poderia possuir a si mesmo e tão pouco controlar o que sente. Por isso quando nos conhecemos, e parece que eu sempre conheci você, porque não consigo lembrar como era o mundo antes, mostrei-lhe meu lado mais humano e frágil. Falei sobre meus medos, meus planos, meus sonhos por mais tolos e bobos que pudessem parecer ser e nunca me entreguei tanto a alguém como me entreguei a você. Você foi à esperança dos meus dias de solidão, a angustia dos meus momentos de dúvida, a certeza de meus instantes de fé.  Por isso eu te dou flores de presente porque nas flores está o verdadeiro sentido do amor. Quem tentar possuir uma flor verá sua beleza murchando. Mas quem apenas olhar uma flor num campo, permanecera para sempre com ela. Porque ela combina com a manhã, com o pôr-do-sol, com o cheiro de terra molhada e com as nuvens no horizonte. Ninguém pode possuir um pôr-do-sol, como aquele que vimos uma tarde. Assim como ninguém pode possuir uma tarde com a chuva batendo na vidraça como às vezes em que assistíamos a chuva pelas janelas... Isto a vida me ensinou. Talvez você nunca seja minha como nunca foi, mesmo antes, e por isso terei você pra sempre. A vida inteira eu me lembrarei de você, e você se lembrara de mim. Assim como nos lembraremos do entardecer, das janelas com chuva, das coisas que veremos sempre porque não podemos possuir ou  compreender, apenas guardá-las e lembrá-las  como algo que nos trazia sentido e felicidade durante nosso dia, mesmo que por instantes. Por que esses instantes trazem um amor tão intenso que justifica o resto de nossos dias.....

terça-feira, 23 de novembro de 2010

2 anos e 6 meses

Poucas Palavras

O amor é pouco diante do que quero
Ele é mínimo e pode se resumir em poucas palavras:
Eu te amo, eu amo você, amo muito você
Poucas palavras, com força de destruir ou construir uma vida
Que significam muito ou talvez ate tudo que esperava de você
Pra quem ama ou não esquece
Toda palavra ganha poder, de salvação ou destruição
Não importa o quanto você faça, diga ou se esforçe
Seram sempre as poucas palavras que decidem seu futuro ou felicidade
Não, sim, talvez, algum dia, outro dia,eu te perdôo, eu te amo, eu te esqueci...
Por isso digo, o amor é pouco diante do que quero
É inútil quando me faz perde alguém por amar... Sinto sua falta.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Tremi, gelei, calei

Tremi ao saber da verdade
Gelei ao ouvir suas palavras
Calei ao perceber até que ponto podiamos chegar

Ninguém pode me levar a crer que foi errado
Complexamente isto mudou meu dia a dia
O problema é até que ponto você pretendemos chegar
Se ainda existe algum ponto ou limite

Boca seca, salivando pelo desejo que isto me trouxe
Mãos suadas, frias por natureza e agora tão quentes
E esta sensação em mim, torna meus pensamentos confusos
Desejando que eu possa correr até você

Loucura que tomou conta de mim
Esta se espalhando como uma doença
Tomando minha atenção e tempo
Fazendo-me delirar por esta febre

Tremi com o brilho em seus olhos
Gelei ao sentir seu corpo junto ao meu
Calei ao desejar cometer erros induzíveis

terça-feira, 9 de novembro de 2010

A realidade



Sinto que mesmo ficando aqui
Parada, imóvel e na defensiva
Por algum motivo eu continuo seguindo
Avançando cada vez mais até você

Algo que eu não posso confessar
Criando medo e incerteza
Porque não há nada que eu deseje mais, neste momento,
Que algo tão bom quanto verdadeiro, você pode me oferecer?

Mas só me roube da solidão
Se realmente puder me oferecer alguma vida,
Pois não existe crueldade maior que levar um coração
E em troca oferecer apenas dor e incertezas

Eu te digo o que eu preciso ouvir
E eu sei que você diria qualquer coisa para dar confiança
Entre o som que você escuta e o que gostaria de escutar,
Isto poderia ser uma perfeita mentira, você esta ouvindo?

É a realidade que nos chama,
Dizendo a você todas as coisas que não consegue aceitar
Gritando de volta todas as coisas que eu não quis ouvir
E assim, podemos voltar a realidade...

O Culpado



Quem é mais culpado
O tentado ou o tentador?
Ouvi dizer que é o diabo
Quando revela os desejos mais íntimos do ser humano

Pergunto-me de que forma tornar as coisas simples
De que modo provar minha inocência
Neste crime não cometido, pelo sangue não derramado
Onde todas as provas apontam pra mim

Mas porque alguém se importaria com a verdade?
Agora que todos por algum motivo
Preferem enxergar apenas uma história
Um conto, uma mentira, uma farsa

Talvez quando as luzes se apagarem
Você perceba que jamais foi induzido a isto
Que jamais decidiu quem deveria amar
Ou como amar, porque realmente não importa quem será o culpado
Desde que se tenha um bom cúmplice...

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

O Tempo


Sem compaixão
Um homem deixou de ser humano
Sentiu vergonha, foi orgulho
Ficou desorientado, era guia
por tanto o tempo


Buscou a fronteira
Desapareceu em meio ao mundo
Ficou arrependido, era confiante
Entregou-se ao amor, foi esquecido
em pouco tempo

Precisou mudar
Tudo permaneceu igual
Entregou os pontos, foi invencível
Sentiu a dor, era insensível
desejando algum tempo

Chegou em casa
Acreditou estar em segurança
Mostrou sua fé, era ateu
Gritou ao mundo, foi silencioso
Esperando o tempo

Aprendeu que a maior busca na vida é por sua outra parte
E quando o seu tempo vier, garantiu a si próprio não perde-la de novo...