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quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Essa não foi pra ela...


Essa não foi pra ela...

Talvez você nunca me conheça,
Talvez seja culpa minha,
Talvez seja culpa do meu orgulho e egoísmo.

É que você acredita me conhecer tão bem,
Enche sua visão com uma imagem turva e distorcida.
Isso me incomoda profundamente, isso me desanima,
Mas você prefere fingir não perceber isso.

Há algo em você que me irrita,
É quando finge que não percebe seus erros
E depois insiste em querer saber sobre meu humor.

Você nunca nota ou talvez seja incapaz de ver
Que suas demostrações são demasiadas,
Você parece apenas desejar cuspi-las.
Alivia o teu peito e não se importa comigo,
Afinal, eu que vire para lidar com tudo isso.

Nunca fui do tipo que deseja inúmeras palavras
E tão pouco sou daquelas que gosta de ouvi-las.
Eu preciso senti-las e acima disso, eu preciso querer ouvi-las.
Mas eu não quero, pelo menos não por agora e você insiste.

Então, cada vez que você cuspir sentimentos em mim,
Eu cuspirei minha total indiferença de volta a você.
Não por não possuir um coração funcionando,
Mas apenas por precisar me sentir pronta antes disso.

Eu odeio o seu amor, eu repudio o seu sentimento.
Porque a última coisa que eu preciso é da sua dependência.
Eu quero apenas que você vá embora de uma vez
E me deixe viver a minha miserável e afortunada vida.

Eu estava melhor em minha solidão,
Eu estava melhor antes de voltar a minha vida.
Mas o seu egoísmo tinha que se meter, você tinha que tentar me comover
E tentar garantir que eu fosse aquela a curar suas feridas,
Ser aquela que pudesse possuir como uma criança com seu brinquedo.

Mas quem me deixou foi você,
O único a voltar atrás apenas quando convinha foi você.
Então, não, eu não preciso de nenhuma de suas palavras rudes
Seguidas de sentimentos desmedidos e convenientes.

Eu o odeio e isso ainda é mais do que você realmente mereça que eu sinta...

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