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sábado, 25 de dezembro de 2010

Doce e cruel

As velas ainda queimam próximo a cama,
Entre os lençóis manchados com vermelho
Esta imagem doce e cruel perpetua

Eu sou um desbotado quase cinza,
Vivendo entre o preto e o branco
Morrendo de amor por cada pecado
Que me toma a vida, mas oferece a verdadeira liberdade

Estou descobrindoo prazer em minhas dores
Sentindo minha pele pulsar junto ao meu coração
Meu corpo sendo flagelando vez apos vez
Trazendo a superficie tudo que queima dentro de mim

Algo que me mostra que ainda existe vida
Que me faz sentir um super humano
Que me torna uma imagem tão doce quanto cruel...

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