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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

O túmulo

O túmulo

Quando eu morrer não chore sobre meu túmulo,
Eu não estarei lá... Eu terei partido, além do seu coração.
Mas eu serei os mil ventos que sopram seus negros cabelos,
Serei como a neve cristalina e serena que você nunca conheceu de perto.

Nos chuviscos eu serei como a chuva que não molha, mas umedece.
Na colheita dos campos de trigo, eu serei os grãos.
Eu serei o silêncio pela manhã, a insônia antes de dormir.
Então não chore pelo fúnebre, eu não estarei lá...

No descaso disfarçado, eu serei a consciência.
Das pessoas que andarão em círculos.
E quanto às cores do céu à noite, eu serei o brilho.
Eis que chegou a hora de partir, mais que seu coração.

E quando as flores desabrocharem
Naquela sala vazia, eu serei o silencio.
No cantar dos pássaros é chegada a hora de partir,
Eu vou... Hora de partir.

E por todas as coisas encantadoras
Não chore a beira do meu túmulo, eu já estive lá antes.
Antes mesmo do adeus, eu partir além do seu coração,
Então não chore, eu não estarei lá... Eu não te parti, não mais...

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