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quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Quarto Branco


Quarto Branco

Um soco na parede, após dar tapas em sua própria cabeça
Ela quer afastar as lembranças, ela quer afastar o pensamento.
Mas ela só consegue sentir uma dor que seja física
E ela deseja morfina mesmo sabendo que não fará efeito.

Passaram-se dois anos e para ela pareceu ser muito mais,
Ela Esteve em lugares onde só Deus poderia sustentá-la.
Então ela foi diagnosticada por algum louco até mesmo tolo,
E a mãe concordou com aquilo para que ela pudesse ir pra casa.

Não que ela não esteja mais fraca, mas ela demonstrar estar mais forte
Ela poderia fingir, jogar esse tal jogo chamado vida, fazer o que eles esperam.
Ela poderia ser alguém apenas para não preocupar sua família e amigos?
Então ela questiona por que deveria ir pra casa.

O que a vida ensinou a ela a colocou neste lugar,
Ela apenas implora: Não venha me visitar mãe,
Você ainda tem uma filha saudável que não precisa de nada disso.
E ela sabe que às vezes não é fácil, mas tudo que ela não precisa é voltar pra casa.

Passaram-se dois anos e para ela o costume com as paredes brancas,
Sua mente destruída, seus delírios, vertigens e tudo que a loucura trás.
Bem tudo isso de alguma forma a fez parecer curada...

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