Facebook - O momento Placebo

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Como se fosse um vilancete.


“Essa não é uma história de amor. Essa é uma história sobre o amor.”




Todos esses anos me aconteceram tais coisas, boas coisas porém que se tornaram chatas e monótonas por conta da minha facilidade de conquistá-las. As pessoas sempre se fazem de difíceis, pra depois, caírem fácil numa ladainha sem limite. Ladainha que por mim era falada e esquecida rapidamente, enquanto você desistia da sua razão e se tornar mais uma vítima do meu amor insolente. Amor insolente, esse era meu nome do meio. Amor que mente, magoa e deixa marcas com o tempo. Eu admito, nunca fui uma boa pessoa, chegava manso e devastava uma Amazônia. Os corações mais duros eram os que mais me interessavam, eu queria era mesmo ver quem é que me segurava. Alguém não muito recentemente me fez sentir algo diferente. Achei que finalmente poderia ser amor, pois, por esta pessoa eu me senti perder todo meu valor. Minha insolência e maldade não faziam efeito, eu não tinha vontade de aplicar tal efeito. Pelo contrário, esta pessoa acreditava menos no amor do que eu. Eu sabia e acreditava na sua existência, e era este que aplicava nas minha palavras. Já esta outra pessoa, fria como pedra, me quebrou os pensamentos, os tornando flexíveis para um nosso possível entendimento. Funcionou por uns dois tempos, mas devia fazer parte da tática de alguém com mais prática. Eu quase enlouqueci, como pude sofrer o que já tanto causei ? Passaram-se tempos e tempos, passaram-se um ano. Eu já a conhecia muito antes, mas não sabia de todo seu potencial. Sua aparência enganava, ninguém dizia ao contrário dela ser uma pessoa amada. Foi difícil esquecer, talvez porque conheci alguém que me deu o que eu merecia. A lição de que o amor existia. Mesmo ela não acreditando no amor, ela me fez acreditar e me fez de um jeito todo controverso pra eu ser capaz de prová-la o quão poderoso poderia ser esse sentimento e arrebatar qualquer contrário pensamento. “Essa não é uma história de amor. Essa é uma história sobre o amor.” Então eu conheci o lado negro de um sentimento colorido. Talvez muitas pessoas não conheçam esse lado não tão divertido. Até então eu achava que era amor, mas não, pelo menos não o amor que todos idealizamos.






Eu achava que era amor, não porque eu o esqueci. Até porque não, eu não o esqueci. Mas está momento imperfeito, não fluiu, não era digno desse nome tão belo. Foi algo doloroso e enlouquecedor. Obsessão eu o denominaria perfeito para a ocasião. Depois mais dois meses e me deparei de novo com a mesma situação. Querer fazer alguém sentir amor por mim, ser quase incapaz de fazer o mesmo. Eu pensava tanto no assunto que talvez tivesse um universo de sentimentos a oferecer a quem não me desse tantas oportunidades. Sabes, eu nunca quis nada fácil, é sem graça. E o amor é cheio de graças. Assim como minha pessoa. Há quase dois meses, encontrei uma nova pessoa, pessoa que me surpreendeu no fato de aceitar apenas conversar comigo. É uma pessoa no mínimo aparentemente cheia de pessoas à sua volta. Eu nunca quis chegar nessas pessoas, cheia de outras à sua volta, já pelo fato de julgá-las um nojo. Mas esta me surpreendeu pelo fato de me mostrar ser exatamente ao contrário, e ela me dava toda aquela oportunidade de graças e jogos. Era alguém muito misterioso, uma incógnita. Não sei se tu recordas, mas já como havia dito, eu não gosto das coisas fáceis. Mas essa foi uma pessoa difícil com facilidades. Pulamos do Indie para o Rock e Metal. E por incrível que pareça, a segunda pessoa era bem mais quente, menos fria em todas as formas. Mesmo com seu contato muito menor com outras pessoas nesse aspecto do sentimento que a primeira. Engraçado, a esta pessoa eu não quis fazer mal, ela foi a única que eu me interessei de verdade. Querendo compartilhar todas as suas cousas boas e lhe doar um pouco do meu ser também. Desta vez eu não senti vontade de ser egoísta, não senti necessidade de fazer ela se apaixonar por mim primeiramente. Eu senti a necessidade de conquistá-la, o que era de uma diferença estrondosa para mim. Agora minha necessidade passou a ser amar de verdade. Sem mais mentiras, sem ser insolente, sem fazer mal. Minhas palavras ditadas deram lugar as minhas palavras escritas. O que eu sinto agora, eu não consigo colocar em prática falando, e apenas as escrevendo. Eu me sinto sem limites.






E é isso que eu gostaria que também sentissem. Voltando àquela primeira pessoa, nesses últimos dias ela me apresentou um texto “Ogro doce”- Tati Bernardi É a cara dela, da primeira pessoa, literalmente. Até ela encontrou alguém, alguém que a tornasse doce de seu modo. É engraçado perceber que a pessoa que “você não conseguiu o que queria” em partes, hoje vem te agradecer e se preocupa contigo. Mas no caso dessa segunda pessoa, o que eu mais tenho é esperanças. Espero conseguir o que quero, mas não só porque quero, quero fazê-la feliz, quero mostrá-la primeiras experiências de um jeito inexplicável pelo qual creio que possa ser seus desejos também. Essa pessoa posso assim dizer que tem total domínio sobre minhas boas ações. Mas ela é uma eterna e infinita surpresa. É a primeira pessoa que quero soltar, para ver se volta Porque as histórias de amor tem sempre final feliz, mas como eu já havia dito, o que é o tema do meu quase vilancete “Essa não é uma história de amor. Essa é uma história sobre o amor”.






-Bucólico

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