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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Cedo de mais...

 Cedo de mais

Lá estava ele, sozinho, mas bem,
Pensando se deveria embalar as lembranças e fugir
Ou continuar descansando na areia movediça.
Ele deixava o silêncio tomar conta de salas vazias, todo o tempo...

Querendo ir mais alto,
Respirando fundo enquanto voa cada vez mais alto.
Voando alto até que o céu o obrigasse a subir de volta para baixo,
Finalmente, decidido e com pressa, tentava consertar as coisas.

Cedo de mais...
Embora os pássaros convivam com esperança,
Apesar de nenhuma áspera saudação recebida, ele sabe
E ele sempre se envergonharia do que aconteceu por trás disso.
Ele cuida de ti, mas ele também machuca, se machuca também...

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