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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Eros

Eros

Cai o dia, caem as crenças e
Logo é meia-noite, logo outro dia
E eu aqui, só e deitada, desejante e vegetativa.

Não minto, estive desfeita em lágrimas
Desejava-me morta, deixava-me lamenta por dias,
Tão repentina que triste se fazia qualquer felicidade,
Contra a vontade, eu juro.

Nossos momentos de amor, lembrava-me o quanto a queria.
Lembrando-me seu perfume, os óleos tão raros
De sua pele, derramados em demasiada, sobre a minha.

E eu assassina de teus desejos, adjetiva e confessa,
Onde o amor em sua beleza, concebia o divino,
Transbordava e nascia, ateando fogo ao tempo,
Desejo pela vida, abandono da solidão, desejante por mais.

E o amor - súbita alegria
que escorre em sintonia -
o coração desperta, a alma rejubila.

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